Estrangeiros com mais de três meses de visto podem solicitar o benefício
O governo japonês divulgou nesta segunda-feira (20) os detalhes sobre como pretende encaminhar a ajuda de ¥100 mil para toda a população do país.
Segundo informações divulgadas pela emissora NHK, japoneses e estrangeiros com mais de três meses de visto, que tenham registro de endereço nas prefeituras (jumin’hyo) poderão se inscrever para receber a ajuda.
As prefeituras devem enviar um formulário para todas as residências cadastradas. No documento, será preciso informar os dados da conta bancária do chefe da família para transferência e informações dos membros.
O governo deve enviar o dinheiro de todos os membros da família de uma vez só. Porém, mulheres que sofrem violência doméstica podem solicitar junto à prefeitura local o envio separado do dinheiro.
O Ministério dos Negócios Internos e Comunicações informou que os usuários que possuem o cartão do My Number, sistema de controle fiscal do país, poderão solicitar o envio do benefício por cadastro online.
A data de início do cadastro para recebimento será decidida por cada prefeitura e o prazo para preencher o formulário será de três meses. O Ministério informou ainda que a previsão mais rápida no momento é de que o cadastro inicie durante o mês de maio.
Ainda é preciso finalizar os trâmites do plano econômico emergencial e há pendências, como a aprovação do orçamento para este ano fiscal. Segundo a NHK, a ajuda deve garantir uma despesa extra de ¥8,8 trilhões aos cofres públicos do Japão.
A medida visa amenizar os danos econômicos que o país vem enfrentando devido à disseminação do novo coronavírus. Por causa do estado de emergência e a necessidade de fazer quarentena para barrar a disseminação do vírus, comércios, empresas e trabalhadores acabaram afetados.
O primeiro-ministro Shinzo Abe tomou a decisão de trocar a ajuda ¥300 mil para quem perdeu renda por uma ajuda de ¥100 mil para todos, após discutir a questão com Natsuo Yamaguchi, líder do partido Novo Komeito.
A análise do governo foi de que a crise da pandemia afetou a população de forma geral e, portanto, todos devem ter direito ao benefício.
Fonte: Alternativa
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