sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Japão não vai fechar escolas mesmo que haja novo estado de emergência, diz ministro

O país registrou 2.504 novos casos de coronavírus na quinta-feira

ministro da educação do Japão
O ministro da Educação do Japão, Koichi Hagiuda, disse nesta sexta-feira que o governo não vai determinar uma suspensão geral das aulas em escolas mesmo que o país decrete um novo estado de emergência devido ao coronavírus, informou a emissora NHK.

Em uma entrevista coletiva após reunião no Gabinete, Hagiuda alegou que até agora não foi observado um grande aumento de casos de Covid-19 nas escolas e que o risco das crianças desenvolverem sintomas graves da doença é relativamente baixo.

Mas, segundo o ministro, cada cidade pode determinar o fechamento das escolas locais se achar necessário, depois de tomar a decisão com bastante cautela considerando que a suspensão das aulas pode prejudicar a educação dos alunos.

Hagiuda também disse que as provas de admissão para o ensino superior devem ocorrer em todo o Japão em janeiro, conforme o previsto.

O ministro da Economia do Japão, Yasutoshi Nishimura, responsável pela resposta do governo ao coronavírus, voltou a dizer nesta sexta-feira que não existe a necessidade de o país decretar um novo estado de emergência por enquanto, apesar do aumento do número de infecções nos últimos dias.

O Japão teve 2.504 novos casos de coronavírus na quinta-feira, depois de ter registrado um recorde diário de 2.591 infecções no último sábado (21). O número total no país desde o início da pandemia subiu para 141.002, com 2.078 mortes e 410 pacientes internados em estado grave, segundo a NHK.

O estado de emergência em todo o Japão foi decretado em 16 de abril, quando o número diário de infecções era de pouco mais de 500, e depois foi suspenso em 25 de maio com a redução de novos casos para menos de 30.
Fonte: Alternativa 

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Sharp corta 93 trabalhadores haken, maioria estrangeira

Eles trabalhavam na Sharp de Mie e foram desligados com data de domingo

Sharp de Mie
Os trabalhadores da classe de não regulares, como os enviados por empreiteira – haken – são os mais afetados pela crise gerada pela infecção do novo coronavírus. 

Com data de domingo (15) foram desligados da Sharp, em Taki-cho (Mie), 93 trabalhadores, todos de uma subcontratada de Matsuzaka, na produção de painéis LCD, segundo informação do sindicato Union Mie. 

O motivo apresentado no aviso prévio datado de 14 do mês anterior foi a deterioração do desempenho empresarial. 

Dentre os 93 desempregados 76 são filipinos, dos quais 60 são membros do sindicato.

“Não posso mandar dinheiro para minha família. Trabalhei 16 anos e não compreendo porque fomos demitidos”, disse um deles.

“Não há garantia de que encontrarei um emprego no futuro. Estou preocupada se vou conseguir pagar o aluguel e comprar comida. Tenho um filho no ensino médio, nas Filipinas. Penso nisso o dia todo”, falou uma filipina.

O sindicato vem pedindo apoio do governo desde que soube do aviso prévio, para ajudá-los na recolocação e também no fornecimento de moradia pública.
Fonte: Portal Mie com Asahi