terça-feira, 16 de março de 2021

Novo pacote de benefício e subsídios do governo nas medidas emergenciais

Nesse pacote o governo criou um subsídio para as famílias monoparentais, irá conceder benefício de 50 mil ienes para as crianças, entre outros

Primeiro-ministro Yoshihide Suga
Na manhã de terça-feira (16) o primeiro-ministro Yoshihide Suga realizou uma reunião ministerial no gabinete sobre medidas de apoio emergencial para as famílias de baixa renda e as monoparentais, em dificuldade por causa da pandemia.

Um fundo de reserva de 500 bilhões de ienes será adicionado na próxima semana como orçamento necessário para as medidas de apoio.

“Os efeitos do prolongamento do novo coronavírus tiveram um sério impacto no emprego para trabalhadores não regulares e mulheres. Precisamos enfrentar os problemas de suicídio e isolamento crescentes”, disse Suga.

ONGs receberão verba
Como medida contra o desamparo e o isolamento, que se tornaram um problema social devido a Covid-19, as ONGs-organizações não governamentais que trabalham na prevenção do suicídio receberão mais subsídios. Também, planeja ceder os apartamentos vagos das habitações públicas para essas ONGs a preços baixos.

Com o aumento dos suicídios cometidos por mulheres e jovens, as entidades de prevenção também receberão apoio. 

Aos diversos bancos de comida (food bank) do país, os quais distribuem alimentos para as pessoas carentes, o governo pretende aumentar o suporte de 50% para 100%.

Apoio financeiro às pessoas necessitadas
O governo faz empréstimo sem juros para as famílias com renda reduzida, de no máximo 1,8 milhão de ienes. Oferece também o empréstimo emergencial de fundo temporário, de no máximo 200 mil ienes, sem fiador e sem juros. Os prazos para esses dois subsídios era até 31 deste mês, os quais foram estendidos para o final de junho.

Ampliou o escopo da isenção de reembolso. As famílias que ficaram isentas do imposto de renda nos anos fiscais de 2021 e 2022 não precisarão devolver esses empréstimos. 

Novo subsídio e mais um benefício para as crianças
Será criado um fundo de habitação para as famílias monoparentais, um empréstimo para ajudar a bancar o aluguel, no valor de 40 mil ienes mensais. Se o pai ou a mãe participar de um treinamento vocacional (shokugyo kuren) e continuar a trabalhar por um ano, ficará isento da devolução desse empréstimo. 

As famílias de baixa renda que criam filhos receberão um benefício extra de 50 mil ienes por criança. No ano passado esse benefício foi destinado às famílias monoparentais, mas este ano será para todas, incluindo as biparentais.
Fonte: Portal Mie com Chunichi Shimbun e Nikkei 

quarta-feira, 3 de março de 2021

Tóquio, Kanagawa, Saitama e Chiba devem pedir extensão do estado de emergência por 2 semanas

A governadora de Tóquio disse que o ritmo de queda das infecções por coronavírus havia diminuído

Governadora de Tóquio Yuriko Koike
A capital Tóquio e as províncias de Kanagawa, Saitama e Chiba devem pedir ao governo japonês que prorrogue o estado de emergência em cerca de duas semanas devido à desaceleração no declínio dos casos de Covid-19, informou o jornal de negócios Nikkei na terça-feira (2).

Em janeiro, o governo colocou 11 de suas 47 províncias sob restrições de emergência para vigorar até 7 de março, suspendendo-as antecipadamente para sete províncias, exceto Tóquio, Kanagawa, Saitama e Chiba.

Embora os novos casos de coronavírus tenham caído significativamente de um pico no início de janeiro, a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, disse que o ritmo da queda havia diminuído, expressando preocupação de que pode não ser o suficiente para suspender as restrições.

“Não teremos tempo (para atingir a meta de redução)”, disse ela a repórteres, referindo-se ao fim programado do estado de emergência em 7 de março.

Tóquio está coordenando com as três outras províncias para solicitar uma extensão, disse o Nikkei na noite de terça-feira, citando várias fontes não identificadas. As quatro províncias representam cerca de 30% da população do Japão.

Embora o número de infecções no Japão seja menor em comparação com os de países duramente atingidos, a situação em Tóquio é observada de perto, pois será a sede dos Jogos Olímpicos a partir de 23 de julho.

Questionado sobre a posição de Tóquio, o primeiro-ministro Yoshihide Suga disse a repórteres que ele iria "olhar cuidadosamente para os números primeiro e consultar especialistas e outros envolvidos", de acordo com a emissora NHK. “Após uma análise, eu mesmo quero tomar a decisão final”, disse ele.

Na terça-feira, Tóquio relatou 232 novos casos de coronavírus, em comparação com um pico de 2.520 em 7 de janeiro. Em todo o país, o Japão já confirmou 434.304 infecções e 8.013 mortes.

Sob medidas de emergência, o Japão pediu aos bares, restaurantes e outros estabelecimentos que fechassem às 20h. Também suspendeu uma popular campanha de incentivo a viagens chamada “Go To Travel”.
Fonte: Alternativa com Reuters