quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Mais de 65 mil demitidos pela crise desencadeada pelo novo coronavírus

 Esses são os números apurados desde fevereiro, de trabalhadores demitidos e com contrato suspenso, até o começo de outubro

Crise desencadeada pelo novo coronavírus
O MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar divulgou na terça-feira (13) o total acumulado, incluindo a previsão, de 65.121 pessoas demitidas ou que tiveram o contrato suspenso, por conta da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.

Esses são os dados levantados até 9 deste mês, sendo que o desemprego na indústria da manufatura aumentou em 551 em relação à semana anterior, o maior aumento da semana.

No geral, houve aumento de 1.774 cortes em relação à semana anterior. Cerca de 50% são de trabalhadores não regulares, como arubaitos. Por setor, a indústria da transformação tem o maior número, com 11.623 pessoas. Em segundo vem o segmento de restaurantes e bares com 10.207, depois o varejo com 8.964, hotelaria com 8.107 e haken – empreiteiras e empresas apresentadoras de pessoal – com 4.775 pessoas.

Tóquio teve o maior número de cortes de pessoal com 16.240, seguido por Osaka com 6.122.

Diferente da crise de 2008
As demissões e suspensões de contrato vêm sendo analisadas pelo governo desde fevereiro deste ano. A grande maioria dos prejudicados trabalhava como contratado não regular, representando 70%. A indústria da manufatura foi a que mais cortou, com cerca de 40%.

Diferente da pior crise anterior, Lehman Shock, não é a indústria da manufatura a principal a ser afetada, mas também as de serviços e varejo. As empresas estão tentando se manter se beneficiando dos subsídios do governo.
Fonte: Portal Mie com Chunichi e Fukui Shimbun

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